5 de agosto de 2010

Quem é o Artista Cristão?


Perguntas nem sempre são boas maneiras de iniciar um diálogo. Ainda mais numa época em que as palavras perderam sua essência. Mas o título deste artigo pretende tão somente levá-lo a uma reflexão: Quem é o artista cristão? Em tempos de cristianismo liberal, em certo momento fácil e barato, quem é o artista cristão? Antes de tudo é ele uma pessoa como outra qualquer_ não deixe que as palavras percam o sentido e não entenda de forma pejorativa. O artista cristão é parte de uma raça, de uma sociedade, de uma família. Ele é um Ser criado por Deus (Gênesis 1.26). Assim, o artista cristão está inserido na cadeia de mudanças ocorridas ao longo da história. Sendo capaz de produzir obras contextualizadas com sua época. É ele um agente da história. Na história da humanidade a figura do artista, enquanto ser social ocupa vários papéis. Desde a pré-história, quando a arte apresentava um caráter mágico, o artista desempenha uma função específica. É ele um produtor de elementos sociais_ no caso, símbolos e representações. Naquela comunidade rupestre o artista era responsável, em certa medida, pela subsistência de seu povo. Somente após a representação pictórica do desenho nas rochas é que eles saiam à caça. Acreditavam que o desenho facilitaria na obtenção de alimento. Vindo as primeiras civilizações, com os mesopotâmicos, esse artista é incumbido de deixar registrada a história por meio das primeiras “letras” cuneiformes. No Egito, apesar da imobilidade de uma arte voltada para o pós-morte, aquele artista equacionou problemas, até então intransponíveis, como no caso das pirâmides. Desde os gregos, com sua arte essencialmente simétrica e ávida pela beleza corporal, os artistas percorreram um longo caminho que culminou com o Renascimento, passando antes pela tensão medieval quanto a um Deus justiceiro. Durante este trajeto ele deixou para trás um trabalho coletivo de produção artística para priorizar uma criação mais individual. É a partir de Giotto, Da Vinci e Michelangelo que os artistas passam a assinar suas criações. Antes, o trabalho artístico era uma produção coletiva em oficinas e ateliês, regidos por padrões pré-estabelecidos. O Renascimento causou uma reviravolta na história da arte que resultou numa dualidade que marcaria para sempre o perfil do artista. Quando o artista passa a assinar suas obras também tem início o comércio de arte. Ainda de forma velada, sob a demanda dos mecenas, espécie de patrocinadores que bancavam o artista durante a produção de uma obra. A Igreja da época foi um desses mecenas. Com a ascensão da burguesia, o comércio de arte é intensificado. A obra sai do circuito eclesiástico e começa a adquirir forma de “produto”. A arte torna-se vendável e confere status a quem “investe” nela. Eis o dualismo: a liberdade advinda com o lucro da venda das obras conflita com a exploração decorrente do mercado de arte. Afinal, em se tratando de lucros, sempre há exploração. São os indícios de uma produção voltada para um público e não mais unicamente por instintos artísticos. Esse dualismo vai culminar com a chegada da Arte Moderna. Quando os artistas do Impressionismo, em fins do século XIX, resolvem abolir a linha de suas pinturas, o que sobra é uma completa falta de limites para a criação artística. Com os padrões clássicos de arte vão o bom senso e o equilíbrio. O mercado, disfarçado de crítica de arte, atesta qualquer novidade como sendo de valor artístico. Agora, basta que o artista produza algo novo e “original” para aquilo passe a “valer ouro”_ por vezes, literalmente. O poeta e crítico de arte Ferreira Gullar vai dizer que qualquer lixo pode virar arte por ordem da “ditadura da novidade”. O artista não é mais um criador e sim, um inventor. No entanto, uma visão mais apurada é capaz de perceber que o problema é mais sério. Essa arte que se vale do estranhamento e do choque (O que você sentiria se chegasse num museu e encontrasse um tubarão mergulhado em um tanque de formol?) é simplesmente o reflexo da perda de identidade por parte desse artista que a produziu. Não uma perda de identidade quanto ao nome, sobrenome e número registrado num pedaço de papel, mas sim, aquela imagem e semelhança de Deus ofuscada pelo pecado. O artista responsável por produzir cultura tem emitido gritos de desespero por meio de suas obras. Ele tem tentado desesperadamente se reconhecer através de suas criações artísticas. Mais que artista, ele quer voltar a ser Homem! Nesse contexto histórico é que o homem se faz artista. É aqui que se faz importante o artista cristão revelar a sua identidade. Contextualizado com seu tempo, ele pode estabelecer a si próprio e sua obra como referenciais num mundo em crise. As pessoas poderão olhar para suas obras e perguntar: “Que significam essas pedras?”_ Josué 4.21. O artista cristão faz da sua obra um pretexto para falar de Deus (“Para que todos os povos da terra conheçam que a mão do Senhor é forte”_ Josué 4.24). A obra de arte também pode dizer muito de quem a fez. Sendo assim, certamente, depois de olhar tais obras, a pergunta seguinte é inevitável: Quem a produziu? A resposta: É uma obra assinada por um artista cristão! Quem é o artista cristão? O artista cristão é alguém chamado por Deus (“Eis que chamei (Deus) pelo nome a Bezalel”_ Êxodo 31.2). O Senhor conhece-o pelo nome e sabe de suas potencialidades. Aceitar o chamado é estabelecer um compromisso. Uma aliança onde Deus é o mais forte. O artista consciente de sua opção não confia em si mesmo. Ele sabe que depende de Deus (“E o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência, e de conhecimento”_ Êxodo 31.3). Entende que seu caráter é moldado por Deus. No entanto, sabe também que é um agente da história: “Para elaborar desenhos”_ Êxodo 31.4. As qualidades recebidas de Deus precisam ser desenvolvidas e postas em prática. O verbo “elaborar” indica uma ação que deve ser executada por aquele chamado ao ministério artístico. Por fim, o artista cristão é aquele que sabe trabalhar em equipe (“Eis que lhe dei por companheiro a Aoliabe”_ Êxodo 31.6). O artista que aplica tais ensinamentos bíblicos em sua carreira poderá ser chamado verdadeiramente de cristão. Marcelo Amaral Postado originalmente no site da JUBERJ.

26 de julho de 2010

Carta do Som do Céu

Um documento produzido durante o evento Som do Céu, fruto de debates que aconteceram nos dias 07 e 08 de abril. Músicos importantes participaram do processo como João Alexandre, Carlinhos Veiga, Jorge Camargo, Nelson Bomilcar, entre muitos outros. A idéia é que essa carta seja divulgada e chegue até a liderança das igrejas.
Leia com carinho e atenção porque o documento não trata só da música, mas da arte de uma forma gera:

Carta do Som do Céu

Introdução

Nós, músicos, artistas e líderes eclesiásticos, cristãos, vindos das variadas regiões brasileiras, estivemos reunidos entre os dias 6 a 12 de abril de 2009, no Acampamento da Mocidade Para Cristo do Brasil, dias de comemoração dos 25 anos do Som do Céu, para discutir dois temas principais: “A música e os músicos na igreja” e “A igreja como promotora de cultura”. Agradecemos a Deus pelos dias de comunhão fraterna entre nós e pelo privilégio de ouvi-lo entre as vozes pastorais e proféticas que ecoaram em nosso meio. Reconhecemos que a música cristã tem ocupado um espaço significativo em nossos dias, tanto na igreja como na sociedade em geral. No entanto, observamos que nem sempre essa participação tem sido consistente e coerente com a Palavra de Deus – nosso referencial maior – nem rendido glórias ao Senhor da Igreja. Desejamos, portanto, apresentar à Igreja brasileira a “Carta do Som do Céu”, sintetizada em 25 pontos, que resume nossas inquietações e propõe ações práticas à Igreja de Cristo Jesus, nesse princípio de século XXI:

1. O artista cristão deve desenvolver o seu dom criativo e submetê-lo exclusivamente aos valores da Palavra de Deus;
2. Cremos que a arte, na perspectiva da graça comum, é um presente dos céus a toda humanidade e não está restrita aos cristãos;
3. Desejamos que haja coerência entre a vida, o ministério e a profissão do artista cristão, cujo discurso deve estar aliado à sua prática;
4. Esperamos que o artista cristão busque servir a Deus e à sociedade com excelência e integridade, dedicando-se ao desenvolvimento dos talentos e dos dons recebidos do alto;
5. A igreja precisa estar atenta ao artista cristão como parte do rebanho de Deus e dar a ele a atenção devida, despida de preconceitos, e oferecer-lhe pastoreio e discipulado, objetivando a sua formação espiritual e ética;
6. Esperamos que o artista cristão esteja envolvido em uma igreja local, servindo-a e amando-a como Corpo de Cristo. Deve ser rejeitada toda e qualquer tentativa de desenvolvimento de uma fé individualista e distante da comunidade;
7. Reafirmamos que a elaboração de textos e letras deve ter embasamento nos valores da Palavra de Deus;
8. Comprometemo-nos a dedicar atenção e reflexão às canções que são introduzidas no culto de adoração e nas demais atividades da igreja, buscando um repertório equilibrado e consciente e evitando, de todas as formas, que heresias e desvios teológicos adentrem sutilmente em nossas comunidades;
9. As igrejas, as instituições de ensino teológico e os artistas cristãos devem combater o ensinamento equivocado e amplamente difundido de que louvor e adoração restringem-se à musica, ensinando, por demonstração e exemplo, que se trata de um estilo de vida que envolve todas as áreas da nossa existência e que a música, assim como outras formas de arte, é expressão legítima de louvor e adoração;
10. A igreja deve agir como facilitadora na adoração e abrir espaço para que todos expressem seu louvor a Deus;
11. Esperamos que o músico cristão busque e desenvolva a santidade, vivendo uma vida piedosa, tanto no serviço prestado a Deus na igreja, quanto fora dela, em sua atividade profissional;
12. Rejeitamos a dicotomia que faz separação entre o sagrado e o secular e cria espaços estanques na vida do cristão. O Senhor Jesus é soberano e governa todas as instâncias da vida, e, por isso, devemos somente a ele a nossa fidelidade, agradando-o em tudo e rejeitando tão-somente o que ofende a sua glória;
13. A Igreja não se pode esquivar de sua responsabilidade diante da cultura na qual está inserida; deve mentoriar a reflexão e a prática de uma teologia de arte e cultura;
14. Incentivamos as igrejas a abrir suas dependências para a realização de eventos culturais como exposições, mostras, cursos, saraus e outras atividades visando à educação, à divulgação e à aproximação da sociedade;
15. Mesmo entendendo que todo trabalho na igreja é voluntário, podemos honrar com sustento ou remuneração aqueles que se dedicam ao ministério musical, se a comunidade disponibiliza de recursos para tal;
16. Entendemos que nossa arte deve encarnar uma voz profética e manifestar em seu conteúdo os valores do Reino;
17. Recomendamos que as igrejas promovam encontros de reflexão sobre a utilização das artes no Reino de Deus, capacitando os artistas para a realização de seu trabalho;
18. Incentivamos os músicos a expressar em sua arte a beleza de Deus por meio de uma contextualização e diversidade musical;
19. Reconhecemos o caráter essencialmente transformador e questionador da nossa arte e não cremos que ela deva estar a serviço do mercado;
20. Muito embora os artistas cristãos não se devam render aos senhores da mídia, tornando-se reféns desta, podem utilizar de maneira ética os meios de comunicação como canal para a divulgação de sua arte, proclamando, assim, o Reino de Deus;
21. No que se refere ao relacionamento entre os músicos e a liderança eclesiástica, encorajamos o diálogo, o respeito e o reconhecimento mútuo de seus ministérios como algo dado por Deus;
22. Incentivamos que os artistas cristãos busquem perante o Estado e a iniciativa privada recursos para a promoção de sua arte por meio de leis de incentivo à cultura, editais para financiamento de projetos culturais etc.
23. Encorajamos as igrejas a investir na educação e na formação de artistas;
24. Propomos que as igrejas e as instituições de ensino teológico incentivem as diversas manifestações artísticas e não somente a área musical;
25. Compreendemos que o ofício de artista é legítimo como tantos outros, podendo ser exercido pelo artista cristão no mercado de trabalho e devendo ser apoiado e incentivado pelas comunidades cristãs.

São Sebastião das Águas Claras, 09 de abril de 2009.

Assinam:

Debatedores:
Aristeu de Oliveira Pires Junior – Canela (RS)
Carlinhos Veiga – Brasília (DF)
Denise Bahiense – Rio de Janeiro (RJ)
Erlon de Oliveira – Belo Horizonte (MG)
Gladir Cabral – Florianópolis (SC)
João Alexandre Silveira – Campinas (SP)
Jorge Camargo – São Paulo (SP)
Jorge Redher – São Paulo (SP)
Marcos André Fernandes – Garanhuns (PE)
Marlene F. Vasques – Goiânia (GO)
Nelson Marialva Bomilcar – São Paulo (SP)
Paulo César da Silva – São José dos Campos (SP)
Romero Fonseca – Goiânia (GO)
Rubão Rodrigues Lima – Brasília (DF)
Sérgio Paulo de Andrade Pereira – Ribeirão Preto (SP)
Wesley Vasques – Goiânia (GO)


Via: Catavento Dança e Pesquisa

20 de julho de 2010

DVD Paredes

Eu tenho e recomendo! O espetáculo Paredes fala das estruturas da alma, que são construídas ao longo da nossa vida através das experiências do cotidiano.

Essas estruturas podem se tornar equilibradas, nos permitindo ser pessoas pessoas bem resolvidas ou frágeis e tortuosas, fazendo com que o dia-a-dia seja cheio e conflitos.

A protagonista, sempre rodeada por suas experiências de vida, busca o equilíbrio de si mesma, refletindo sobre sua existência e descobrindo no Criador a resposta para seus questionamentos e dúvidas.

Assista abaixo ao trecho do espetáculo:



A Cia Rhema de teatro e dança atua desde julho de 1994, tendo sido fundada pela diretora Adriana Pinheiro, atriz profissional pela SATED. A companhia atualmente desenvolve seus trabalhos na área de dança e teatro, tendo atuado no Brasil e no exterior, com espetáculos de dança e teatro, assim como peças que se adaptam a ambientes externos, como ruas, praças públicas e pátios de escolas.O objetivo do grupo é levar a arte para todos, sempre informando, educando, discutindo temas diversos e também promovendo o lazer através da linguagem da dança.

A Companhia possui um trabalho social através do Instituto Rhema, com a mesma direção, que ministra aulas de dança, música e artes plásticas para crianças carentes. Um projeto que oferece vagas para cerca de 100 crianças, possuindo os bailarinos da companhia como voluntários no projeto.

A companhia possui ainda uma escola de artes denominada Cenarte Rhema, onde os bailarinos são professores, ministrando aulas de dança para alunos da cidade.

15 de julho de 2010

Qual é a sua dança?






ImagePor Carol Gualberto

Passeando pela internet, sempre desejando entender como os cristãos têm se relacionado com a dança, esbarrei em uma pesquisa on-line que perguntava: Qual é a sua dança preferida? Para responder, bastava escolher uma das opções: dança moderna, balé moderno, balé clássico, dança litúrgica, dança de rua, dança hebraica e dança espontânea.

Passeando pela cidade e observando os letreiros, li a placa de uma grande academia que, dentre tantas modalidades corporais como Jazz, Musculação, Balé Clássico e Jiu-Jitsu, oferecia ainda o curso de Dança de Adoração.

Passeando por aqui e com uma profunda inquietação, optei por “dar a cara a tapa” e dizer que, em meio a tantas opções esquisitas, ainda não me encontrei. Qual é a minha dança? Quem pergunta certamente não sabe muito bem a enorme diferença entre dança moderna e balé moderno, quanto mais os fundamentos (se é que eles existem) das danças litúrgica e espontânea. Ainda assim, percebo-me um “peixe fora d’água”, sem lagoinha pra nadar.

O que define a dança? Sua técnica, seu intuito, seu contexto? Será que essas danças com nomes gospel têm como objetivo santificar a dança que a igreja acredita ser tão mundana e impura?O que significa ter aulas de Danças de Adoração ou Dança Profética? Se a Bíblia já define o que é adoração (Colossenses 3:17 – “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.") porque preciso fazer aulas pra aprender a adorar com a dança? Ela, que por si só, pode adorar a Deus a partir do momento em que eu faço uma coreografia bem feita, ainda que a mesma não tenha uma temática óbvia cristã. Posso adorar a Deus com danças fazendo uma boa aula, ainda que o curso seja de dança-afro ou qualquer outra dança “menos sacra”. Se busco crescer, estudar, pesquisar e me aperfeiçoar corporal e tecnicamente, estou adorando a Deus, ainda que focada mais no corpo (ou seria carne?) que na “alma”.

E com toda essa confusão e bagunça espiritual, descobri que adorar a Deus é, essencialmente, tratar o assunto com seriedade e propriedade, não sendo levado por qualquer nova onda que surge, legitimando bizarrices e loucuras ─ a-danças inventadas em nome de Deus.

Qual é a sua dança? Dentre as opções sugeridas pelos modismos evangélicos, ainda não encontrei a minha resposta. Espero que você também não.

Carol Gualberto é mestre em Literatura pela PUC-MG, especialista em Dança Contemporânea pela UFBA,
bacharel e licenciada em Dança pela Unicamp. Mora em BH, é coreógrafa da UFMG e obreira da MPC Brasil (Mocidade Para Cristo).


via: Cristianismo Criativo



12 de julho de 2010

Intensidade

Master's Movement Liturgical Dance Company, tem a direção de Clarissa S. Stroud, uma mulher que considera um verdadeiro privilégio e honra ser um ministro de dança para o Senhor. E para isso usa técnica aprendida nas aulas de dança em Washington, EUA e muita unção, que nota-se através da intensidade dos deus movimentos.
Eu admiro e acompanho esse grupo e hoje quero compartilhar dois vídeos de suas apresentações. Vejam, comentem e visitem os sites deles clicando aqui




7 de julho de 2010

Dica de Espetáculo

MOSTRA DE ALUNOS da Escola do Grupo Corpo


Nesta semana terá a MOSTRA DE ALUNOS - evento que já faz parte da programação anual, que visa estimular a criatividade dos alunos. Eles elaboram as coreografias e durante o período de ensaios os professores ficam à disposição para algum tipo de orientação que se fizer necessária.

Vale a pena ir conferir!
Dias 8 e 9, quinta e sexta-feira - 20:00
Entrada franca

Corpo Escola fica na
Av. Bandeirantes, 866
Bairro Mangabeiras
30315-000
Belo Horizonte - MG
Fone:(31)3221-7701
corpoescola@grupocorpo.com.br

ah...se você for comente aqui o que achou.